As palavras perderam a
inocência
Já não são virgens
Pois fizeste amor com
elas
Despiste-as na noite
que se pintou de negro
e delineaste os seus
contornos.
com a ponta da caneta.
Profundamente.
Sentiste bem de perto as
suas curvas
Deitaste-as sobre o
lençol branco de papel.
Lentamente.
Vagamente.
Sentiste as palavras
cruas
Despidas e que
serenamente crepitaram e arderam
face a teus olhos.
Deitaste-te sobre elas
E sentiste a urgência
De as possuir.
E foi esse poema que
tomaste para ti
E foi assim que renasceste, nessa
manha húmida de inverno.
Porque um texto tão cheio de imagens está sem comentários? Meu beijo.
ResponderEliminarMais tarde ou mais cedo, tudo perde a sua inocência...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei muito.
A_P, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Gostei do seu poema, mas eu amei esses versos:
ResponderEliminar"As palavras perderam a inocência
Já não são virgens"
Saludos!