No teu poema amor
posso morrer agora
Quando as sombras adormecem.
Ainda não é tarde.
Posso morrer agora
quando o dia desfalece
Nos braços da tua fantasia
e não morreria nua e vazia.
Mas apenas com o que preciso:
uma caricia e um sorriso.
No teu poema amor
Entre os teus lábios morreria.
Amo-te e não conheço ninguém como tu.
Quando não existias o vento uivava,
A chuva chicoteava a minha janela,
O vento espalhava as folhas pelo chão
E os pássaros fugiam.
Mas tu não fugiste.
Ouviste sempre o meu grito
Mesmo quando matei a luz do amanhecer.
Beijaste-me desde cedo.
Mesmo distante ouvias a voz que não te tocava
Distante e dolorosa,
como se tivesse morrido.
Mas o teu sorriso escrito no Canto da Primavera
Fez-me acordar e
desejar morrer no teu poema.
Gostei! Continuação de boa inspiração.
ResponderEliminarJovita Capitão.
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