Triste silenciosa
Com olhos de ausência
Voz triste e lenta
De ti outras coisas ocultas emergem.
Palavras misteriosas e enraizadas em ti
E que invadem as muralhas de papelão
Dilacerando-as na fuga.
Louca silenciosa.
Solidão que prevalece
Onde existem furacões de sonhos
De tudo e coisa nenhuma.
Vozes roucas e suplicantes
Que te fazem fechar os olhos
Por breves instantes
Quando a noite se expande.
Silenciosa!
Com o peito rasgado por essa ansiedade
que não compreendes
Passeias com ele bem aberto
Estando o caminho deserto
E o orvalho cai sobre as rosas.
E assim amas em silêncio.
Encantada! A solidão descrita com tanta beleza poética que chegeui a desejar um pouco de solidão.
ResponderEliminar