sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nas chamas do Inferno


Ouvi dizer que o Amor morreu
Quem o diria?
Parece que irei à missa
De sétimo dia.
Visto-me de encarnado
E caminho pelas ruas caiadas de inocência
Triste ironia
Mas não é pura coincidência.
Vestida de encarnado
Cor do que sinto por ti
Amor tentador, puro pecado.
Levo o mundo nas mãos
E na memória as imagens
Parto rumo à tua última paragem
Para fazer-te uma homenagem

“ Sou prisioneira de ti
Mas sinto-me bem
Desejo-te muito
Não quero estar com mais ninguém.
Chamei-te pela noite
E tu no meu sonho entraste
Quando tinhas tanto para me dar
Mas partiste e não me quiseste levar.
Muitas portas fechei
Por ti me perdi
Mas foi em ti que me encontrei.
Vejo-te como o Sol com o qual fiz a noite
E a noite o meu dia.
Acendeste o meu corpo
E deitaste-te como a minha metade
Entre a ousadia e a sensualidade.
Não te dou descanso eterno, meu amor,
quero que fiques preso a mim,
Quero que ardas no inferno
Nas chamas que criei para ti (e que são nossas).”

2 comentários:

  1. Preciosa Poesía con un final lleno de fuerza:
    "Não te dou descanso eterno, meu amor,
    quero que fiques preso a mim,
    Quero que ardas no inferno
    Nas chamas que criei para ti (e que são nossas).”
    Una belleza de sentimiento dibujado en esas Palabras.
    Um abraço.

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  2. Realmente são lindas suas poesias. Eu só não entendi o recado quando abrir seu blog que tinham imagens que poderiam ser obscenas ou algo parecido. Achei uma pena este recado. Um abraço

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