Meu amor,
meu amante
Conto-te
um segredo que nunca ninguém ouviu:
Já fui
cisne, já fui musa, já fui de gelo, já fui nada
E como
Fénix renasci.
Hoje sou
feita de sonhos
E como
donzela, me deleito a teus olhos
Oferecendo-te
rosas brancas.
Nessa
necessidade do toque, que me inflama.
E do teu
corpo saudosa,
no espaço
e no tempo
Me lanço
ansiosa
no
noturno movimento.
Ao bater
das horas, no correr da noite,
Sinto o
gemer da agonia de não te ver chegar.
Chegas no
final do tempo.
Sinto na
boca o sangue a latejar
Nessa
necessidade infernal de te querer beijar.
Esses
beijos profundos
como os espinhos que se cravam na pele,
dessas
rosas que te trago,
Mas
sedosos como o mel.
São eles
que me colocam entre a espada e a parede
E a minha
pele pálida e frágil
Se rasga
perante ti
Quando as
rosas me arrancas.
E o meu
corpo, em trevas infernais,
traz
esses beijos de volúpia
e cravo,
felinamente, no teu peito como garras,
os meus
dedos,
para que
não fiques longe de mim.
Boa noite! Já sigo o seu blog há algum tempo e agora gostava de partilhar o meu. http://umbrindeafrustracaodacondicaohumana.blogspot.pt/
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