No fundo, bem lá no fundo,
sei que não sinto.
Dou o corpo coberto de gesto
e não é nada mais do que absinto.
No fundo, bem lá no fundo,
dou a mão bem esticada,
mas podia dar as duas,
para agarrar a tua imaginação.
Não me segredes desejos.
Tudo o que sou é ilusão.
No fundo, bem lá no fundo,
Sou uma música solta
que tu ouves,
mesmo não sabendo onde estás.
Fica o sorriso na mesa detrás.
No fundo, bem lá no fundo,
sou mal comportada
e quero namorar ao teu ouvido.
Mas sei que és surdo
e não ouves o que digo.
No fundo, bem lá no fundo,
deixo-te os silêncios escritos sem voz,
fora do normal.
Fecha a janela virtual.
Existe uma mulher real.
No fundo, bem lá no fundo,
aguardo que me digas,
o que faço contigo.
Eu já não consigo.
Vc ja me tocou com sua poesia. De outra forma NUNCA.
ResponderEliminarTu amas o sentimento de amar
ResponderEliminarSentes falta do delirio
Que alguem já te fez sentir
Um bj Amiga
"No fundo bem lá no fundo" há a nítida cumplicidade das palavras com os gestos...
ResponderEliminarUm Natal BOM e um Ano Novo MELHOR.
Beijos.
Mais um excelente poema, onde as palavras dão corpo aos gestos. E não só...
ResponderEliminarO meus votos de um FELIZ NATAL e de um BOM ANO NOVO, querida amiga Ana.
Beijo.