Não gosto do escuro,
por isso,
recuso fixar o olhar
na chávena do café.
O escuro queima.
Abre-se a porta dos fundos
para poderes entrar.
A noite é uma criança.
Tens de brincar.
São precisos corpos.
Vamos às escondidas
jogar?
Há sempre roupa a mais
a cobrir o céu.
O segredo é o incêndio.
Arde em silêncio.
Encontro-me dentro
do teu pensamento.
Necessito respirar
o perfume líquido das rosas
brancas
que invade os lábios.
Ainda não respirei.
Cortei-me.
Fiz o sangue jorrar.
O poema faz-se
de sangue e carne.
Alerta:
Ser poeta é um ofício
que pode colocar
a vida em risco.
eu só vejo
ResponderEliminarde relance,
de passagem
beijo
Por isso o poeta fica à entrada da noite cativo desse vício...
ResponderEliminarGostei do poema.
Uma boa semana.
Beijos.
A noite e suas belas inspirações!!! Adorei o poema !!!
ResponderEliminarBeijos
E tu gostas de pisar o risco...
ResponderEliminarFazes bem, continua, porque és brilhante na poesia que fazes.
Um beijo, minha querida amiga Ana.
Mas só os poetas nos conseguem fazer entender e explicar a vida, como ninguém...
ResponderEliminarAdorei este teu alerta!
Beijinho
Ana