Foto: Katia Chausheva
As árvores acariciam
as nuvens.
A luz negra
dos olhos das aves
vela-me.
Arranco os fluídos
Das paredes.
Estou dentro do espelho
e durmo no berço
da voz.
Não há motivos
para te vidrares
em mim.
Bate ao vidro.
Ele está trancado
com um laço.
Irás desfazê-lo?
Cruzo as pernas.
Espero.
Vejo-te.
Aguardas ver
o que ocultam as folhas
de cetim.
Bebes um copo
de água
da fonte cruzada
entre os lábios e a língua.
O gesto
faz-te vir
para o meu corpo.
Desvendas por dentro
o que há
no convento.
Agora já não encontro
dentro dos olhos
o susto da escuridão.
Ana, gostei do poema bela sua singeleza e de muito suave interpretação. Bem conduzido pois.
ResponderEliminarAbraços
Gosto de te ler...
ResponderEliminarBeijo.
Depois da leitura, um desejo:
ResponderEliminarTenha um bom Carnaval!
Divirta-se!
Beijinhos ddesde aqui.
Mais um poema de leitura apaixonante... que adorei!
ResponderEliminarBeijinhos! Bom feriado de Carnaval!
Ana
Há luz na sombra
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