segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A janela discreta


Abrimos uma janela discreta
Onde a Musa se pôs à janela para te ouvir “cantar”
Numa voz tão melodiosa
Tantas vezes desejosa….

Nessa janela discreta vislumbro o teu rosto jovem
Vislumbro o teu olhar
Que anseio por tocar.
Esse olhar que transforma o que sente numa chama
Que queima a pele de quem o ama
Essa chama que consome a alma da Musa que sente mas não o diz
mas num suspiro deseja que fiques aqui.
Nessa janela discreta que ficou aberta
Entraste tu com o teu encanto e derrubaste esse prato que destruiu os inocentes.
Tens no olhar a intensidade de um beijo
E nas mãos a força de um desejo: encontrar a Musa que te ama
Que se prende e agarra ao corpo que é teu.
E tu Poeta que cantas as suas odisseias
Continuas a usar as linhas de suporte para tecer a teia
que a prendeu a ti.
Essa Musa eterna feiticeira dos teus sonhos  ao acordar ,
Desejas senti-la na intimidade,
Ver o seu olhar,
Ler a sua alma com a palma da mão
E possui-la com firmeza para que ela tenha a certeza
Que não pertence a mais ninguém.
Ouvi-la querer-te é o que desejas
mas ela será Tua na eternidade da palavra cantada por ti.
Mas permanecerá sempre a lembrança do abraço de uma noite no qual determinaste o destino 
“És minha para sempre , mesmo que no final da história morramos os dois”.

2 comentários:

  1. Não podemos fechar os olhos ao amor que nos passa em frente da janela...
    Gostei da tua janela discreta, um excelente poema de amor.
    Sinto-te apaixonada... será engano meu?
    Querida amiga, faço votos para que tenhas um BOM ANO NOVO.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  2. Que amor encantador passa por esta... Janela discreta!
    Que belo poema!!!!

    Um abraço

    Maria Machado

    http://madam,blogspolcom.blogspot.com.br

    ResponderEliminar