As revoluções ocorrem
a solo,
sentados à mesa.
Na onda
do bota abaixo,
no restaurante quiseste
o aperitivo
e eu subi o vestido.
Trazia os seios envergonhados
e tu a desejar
que estivessem destapados.
Rasgaste a roupa.
Trinchaste a pele.
Passaste a língua pelo molho.
Tremes.
Arrepio-te.
Suspiro.
Não quero os buracos
preenchidos com palavras.
Quero vácuo.
Tira-me o ar.
Vamos cair.
Gosto de catástrofes.
Sairemos ilesos
sem estarmos presos
a cartas predefinidas.
Agora podes pedir a comida.
Mas se não te faço falta,
não a peças.
Vamos abrir a noite
ou não tens apetite?
mmm... e que prato escolher, de tão delicioso cardápio?!
ResponderEliminarUm beijo
Mais um poema cheio de sensualidade.
ResponderEliminarBeijo.
Abrir a noite à sedução, à paixão, ao desejo...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta