Foto: Paolo Lazzarotti
Há qualquer coisa de indecente,
quando me deito comigo.
Num jeito inocente e frágil,
desarrumo o corpo
para encontrar o que o faz vibrar
como a terra.
Há qualquer coisa de indecente
na nudez inquieta
que explode nas mãos
e me faz beber a luz
da carne
quando o eco das paredes gemem.
Há qualquer coisa no contorno
incerto das coisas.
Se ficares, ensina-me a cair.
Se (te) vens, ensina-me a voar.
Eu não sei…..
mas há aqui qualquer coisa.
eu sei do que gosto em você e não sei por que vivo esquecendo dos seus defeitos
ResponderEliminarUm erotismo deslumbrante...
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Nas entrelinhas a gente percebe as intenções do texto, sem deixar de ser literatura de primeira qualidade.
ResponderEliminarLindo!