quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Na eternidade


Cedo passa a hora
Quando nas ondas que vão e vêm
Sinto o amor nos braços e nas mãos
Pois o Mar sou eu.
Mar prisioneiro que nas profundezas
Fantasmas lá prendeu
E um dia, quem sabe, também morre(u)ram.
Ouve-se o canto sombrio
O canto dos temporais, nesse silêncio mortal.
Rompeu-se aí a saudade
Na dança de sombra e luz
Que encanta e seduz.
enquanto se aguarda o rasgar da escuridão
Na eternidade que é um relógio sem ponteiros.

1 comentário:

  1. Ese Mar prisionero que en las Profundidades fantasmas encerró en una eterninad que es un reloj sin agujas.
    Preciosos Versos.
    Un abrazo.

    ResponderEliminar