Bate-se a porta devagar
Olha-se só mais uma vez.
Deseja-se estar lá,
Odeia-se estar aqui
E o silêncio permanece na ausência
mas continua tão presente na memória....
Estendem-se os braços para os espaços vazios
Preenchem-se os os silêncios
Com os soluços contidos.
Cala-se o grito da revolta
Com um até breve
E fica-se assim
Com a lágrima que lava a alma.
Lavram -se assim os caminhos da saudade
Esse sentimento de recordação
Que nos relembra muitas vezes
Que todos bem lá no fundo
temos um coração de papelão.
Já li este poema várias vezes e estava convencido que o tinha comentado...
ResponderEliminarA saudade põe o coração como se fosse feito de papelão... é bem verdade.
Gostei do poema, foste brilhante mais uma vez.
Beijos, querida amiga.