Pintas e delineias com a caneta o rosto da alma que amas.
Essa alma desconhecida, essa alma que devaneia e tantas vezes
não tem razão
Pintas esse retrato com a naturalidade com que respiras
Como se morresses amanha e nunca mais a “visses”
Essa alma tão distante que vagueia por essa rua
Tão nua como ela
Tão fria como o gelo que te escorre por entre os dedos
Mesmo assim continuas a amá-la.
Mesmo sabendo que ela é louca mas que mantém solta o poder da
liberdade
Essa alma que se banha nesse rio tao límpido que espelha as
linhas do seu corpo
Esse rio que desagua no mar
E que estende os seus braços para a abraçar.
Alma com beijos frios e salgados
Que esperas que um dia se tornem mais doces e menos amargos.
Alma eterna fugídia que se esconde atrás das palavras que
escreves
E que morre no ponto final
Mas que revive na tua alma que
pões na ponta da caneta.
Magnífico poema.
ResponderEliminarPara quem anda sem inspiração...
Gostei muito, minha querida amiga. As tuas palavras revelam bem o talento que tens (quando queres...).
Tem um bom fim de semana.
Beijinhos.