Foto: David Ben Haim
O meu vício
é atirar-me para cima de ti
como se fosses um precipício.
Gosto de queda livre.
Beija-me para encontrares o céu.
Ele está na Terra.
Assim já podes voar
sem levantares os pés do chão.
Não percas o gesto
sentido,
se vires o corpo
despido.
Afinal,
Um cabide com roupa
é um corpo sem
Alma.
Segura-me na mão.
Morde-me o pulso.
Vai até ao ombro.
Desliza até ao pescoço:
é aí que passa a guilhotina.
Posso perder a cabeça.
Sabes,
escondo-me atrás
de coisas simples:
roupa descartável.
Nada disto é mentira.
Quem vos escreve
é um corpo que respira.
"Um corpo que respira" sensualidade.
ResponderEliminarMuito belo!
Uma boa semana.
Beijos.