Se eu pudesse
olhar-te nos olhos
e não apenas em sonhos,
aprenderia a ver
a realidade.
Existirias de verdade.
Hoje não te posso
ter na mão.
Não te posso ver a cores.
Estou no século passado.
Está tudo avariado
e pouco focado.
Tenho de fugir de ti.
Dar às canetas
e correr pela linha fora.
Dou muitas voltas
mas não saio do papel.
Entranço o cabelo.
Quatro paredes já não chegam.
Mordo o lábio.
Surgem frases que nunca
chegam ao destino:
margem,
cais.
Um final feliz, talvez.
A luz está acesa.
Continuas sem presença.
Afinal não é suficiente.
Não quero ter de morrer
para te ver.
Improviso.
Escrevo Tu
e não sei
se te conheço.
Visito as palavras
por dentro
para as deitar cá para fora.
Não preciso de voz para me perceberes.
Não há razão para ser.
Não és para mim.
És um esboço.
Preciso apenas que te tornes original.
Cativa-me.
Inspira-me.
É disso que preciso:
que me ames.
Muito bonito! Adorei
ResponderEliminarExcelente semana, beijos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
O poema é bonito de verdade, como é arauto da verdade - amar é sempre preciso.
ResponderEliminarabraços
O poema é bonito de verdade, como é arauto da verdade - amar é sempre preciso.
ResponderEliminarabraços
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarretirado por erro na digitação, segue abaixo!!!
EliminarCala, meu amor
ResponderEliminarEntra, meu amor
Bom você voltar
De onde vem você
Cansada assim?
Vejo tanta dor
No teu triste olhar
Este olhar que, outrora
Se acendia só pra mim
Cala, meu amor
Fala, meu amor
É melhor você nada contar
Venha aos braços meus
Que os abraços meus
Vão finalmente te fazer calar.
Ah! Como precisamos tanto de tão pouco...
ResponderEliminarUm grande abraço, Ana!
Lindos versos para refletir.
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