Foto: Bezheviy
Das pedras
da rua,
a Palavra
que é
lapidar,
ergo o teu
corpo
que irei
habitar.
Se és uma
poesia
que
surgirá dos poros
frios do
Silêncio,
aconchega-a
no cobertor
da tua
voz.
Não pode
constipar.
Haverá
sempre uma história
para contar
e para
isso,
não é
preciso rimar.
Chegas
antes de te ver,
nas
palavras
presas no
calor da mão,
agarradas
a linhas (in)sensatas
de te
querer.
Respiras
na página
quando
desfaço
o
abecedário
e lhe dou
um novo sentido.
Há um
problema:
se não
souberes ler,
nunca irás
compreender
o que te
quero dizer.
Diz-se que
a Poesia
está
escrita em linhas
silenciosas,
ocultas.
É preciso
ler nas entrelinhas.
Levanta-te.
Vai
descendo as escadas,
versos com
figuras de estilo,
versos sem
comparação.
Vão
fazer-te escorregar
no abismo
da imaginação.
Agarra-te
ao corrimão.
Assim vais
de asas fechadas
cair no
sentido vertical.
Irei
amparar-te a queda
num enlace
horizontal.
E no
final, caíste?
Com base nas suas postagens e por admirar seu trabalho, eu vim aqui especialmente para te dizer que te indiquei para receber o selo de Blog Fofo, espero que goste!!!
ResponderEliminarEntenda melhor dando uma olhadinha no post do meu blog: Selo de Blog Fofo.
Abraços!!!