Este desejo de te encontrar em mim
De te agarrar e de te puxar para junto de mim
De seguir sempre os teus passos
De seguir sempre o brilho do teu olhar
Esse desejo que é silencioso mas que é insuportável
Tão insuportável como os ecos da tua presença
Que paira por aí, dando ares da sua graça
E que me faz odiar-te mas que me faz querer te porque
a minha vida existe porque existes tu.
Não sei a razão nem o porquê
De querer te junto a mim
Mas a verdade é que essa vontade de te encontrar em mim
Tem me feito gastar as palavras que não são suficientes
Para dizer o quanto te acho insuportavelmente frio para mim
Mas é essa tua indiferença me faz divagar
Pelos ecos do silêncio da tua ausência
Que não suporto….
Há relações em que os sentimentos do binómio amor/ódio quase que não se distinguem e convivem sobrepostos. A qualquer altura, um deles toma as rédeas e, normalmente, não há volta a dar...
ResponderEliminarA indiferença, por vezes, é o resultado da oferta excessiva. Algum recato e mistério podem tornar a relação mais interessante...
Gostei do teu poema, querida amiga. Muito sentido e bem estruturado.
Beijos.