Será apenas uma fantasia tua
Teres essa mulher toda nua
Longe dos olhares indiscretos
Por isso querias um encontro secreto
E uma cama vazia
Onde pudesses realizar a fantasia
que se mantem em ti
Numa cama onde a pudesses ter
e lhe pudesses dar o prazer
que dizias ela nunca ter tido
Ter esse corpo junto ao teu
Poder fazê-la sentir o verdadeiro desejo
Por entre um beijo ardente
Fazê-la gemer de satisfação
Fazê-la dizer ao teu ouvido todas as suas fantasias para que a pudesses satisfazer
Fazê-la pedir mais……
Querias tê-la por uma tarde esperando que esta se prolongasse ate ao anoitecer
E ir até à loucura ate ao amanhecer
E quando amanhecesse
Acordar junto dela e passear pelo seu corpo adormecido
Embalando-o em carícias e beijos
Darias,assim, o teu corpo como objecto sexual
Tudo para ver essa mulher no acto que tu dizes ser divinal
Tudo farias para a tornares completa
Querias desabrochar essa flor
E poder dar-lhe todo o amor
Que dizes ter para dar
Desejas um dia essa fantasia realizar porque para ti ela é apenas isso
Esperas um dia ter a contemplação real dessa mulher a que um dia chamaste de “criatura deliciosa”
Essa fantasia é muito comum nos homens...
ResponderEliminarMas existem as bem intencionadas, onde essa fantasia é suportada por um sentimento genuíno.
E, quando assim é, não há mal nenhum em sonhar com uma coisa que mais tarde ou mais cedo vai acontecer.
Belíssimo poema, querida amiga. Gostei imenso.
Beijos.
É um poema difícil de interpretar. Apesar de se sentir que algo te magoou, sentes saudades de alguém, que presumo seja quem te magoou. Sente-se que te precisas de libertar, mas continuas presa. Presa em ti, presa a esse alguém que não consegues expulsar de ti. Não sei se estou a interpretar bem, ou se sou eu que me estou a interpretar a mim próprio…
ResponderEliminarUm beijinho
António
Olá, é evidente que estás a ler bem a situação. A mulher que amava magoou-me demais. Mas ainda não me libertei. De vez em quando acontecem recaídas. Eu sei que tenho de fechar definitivamente a porta, abrir as janela e deixar que a luz entre. Mas há alturas que entreabro a porta e a situação volta a doer…
ResponderEliminarUm beijinho
António