Prostrada sobre a cama
Envolvida pela escuridão
Querias um motivo
Para alcançar a satisfação
Não o encontraste por entre as roupas e a cama vazia
Querias chorar mas adiaste isso para outro dia
Querias não ficar só
Então procuraste por entre as fantasias
Um motivo para ficar por ali.
Lentamente despiste o teu corpo
E vestiste-o com a alma daquela que querias um dia te tornar
A mulher “fatal” que não mata
Mas que espera que um dia alguém a possa amar.
Perdeste o pudor e com os dedos passeaste pelo corpo
Que desejavas conhecer
Através dos pensamentos e das mãos
Sequiosas de prazer.
Ficaste por aí passear por entre as curvas de um corpo
Com o qual desejavas alcançar o céu.
Entregaste te a esse momento que disseste ser teu
Dispersa em pensamentos e fantasias
Ficaste por ali e quando o momento chegou
Olhaste para as tuas mãos cobertas com o prazer que conseguiste alcançar
Na escuridão sentias o cheiro do corpo que “possuíste”
E que achavas não ser teu
O coração disparou e ficaste ali
Saboreando o momento que te deixou o corpo em êxtase
O momento que pediste para ti
Envolvida na escuridão que era a testemunha desse desejo
Que voltará noutro dia só para ti.
Vim conhecer o teu blog e adorei este post... Os prazeres que descobrimos sozinhos são um bálsamo para a alma!
ResponderEliminarVoltarei mais vezes.
Saborear os momentos de prazer intenso é algo que devemos prolongar até ao infinito
ResponderEliminarUm Beijo
António
Olá...
ResponderEliminarAcabei de colocar mais bebida...
Um beijinho
António