Foto: Paolo Lazzarotti
Agora vou
dizer
coisas sem
nexo.
Nada de complexo.
Algo
vulgar
que a
poesia permite.
Queres que
te guarde na boca.
Deslizar
sem ruido.
Quero
morar na tua carne.
És um
enigma singular.
Quero
desvendar-te
do lado de
dentro.
Inspiro
(-me)
e assim
ficas dentro
dos meus pulmões.
Os desejos
ficam
latentes
nas palavras
do corpo.
Quando a
roupa cai,
não penso
(para com
os meus botões).
Não procures
explicações
É esse
jogo noturno
que não podes
perder.
Jogas?
Tão frágil a construção do amor!
ResponderEliminarBeijos.
Quando não há nada a perder e tudo a ganhar... vai-se sempre a jogo!...
ResponderEliminarMais um poema excepcional... que adorei!
Beijos
Ana